quarta-feira, 13 de maio de 2009

Eugène Ionesco (1909-1994)

Considerado um dos grandes dramaturgos do Teatro do Absurdo, e até o criador do mesmo, Ionesco nasceu em Slatina, (Romênia) em 26 de novembro de 1909, filho de pai romeno e mãe francesa. Algumas fontes indicam seu nascimento no ano de 1912. Isso se deve ao fato de, no começo dos anos 50, ele ter diminuído sua idade em três anos, após ler um comentário do crítico Jacques Lemarchand que enaltecia o advento de uma nova geração de jovens autores, entre eles Ionesco e Beckett.
Ionesco estudou literatura francesa na Universidade de Bucareste de 1928 a 1933. Em 1936 casou-se com Rodica Burileanu, com quem teve uma filha, para a qual escrevia histórias infantis diferentes das tradicionais. Em 1938, estabeleceu-se em Paris quando recebeu uma verba do governo para estudar na França e escrever uma tese sobre "pecado e morte na poesia francesa desde Baudelaire". Além de escritor, trabalhou com revisor para editoras.
O dramaturgo escreveu mais de duas dezenas de peças, como “A Cantora Careca”, “As Cadeiras”, “Macbett” (uma sátira ao “MacBeth”, de Shakespeare) e “Rhinocerós” – clássicos do Teatro do Absurdo.
De acordo com estudiosos, suas peças são uma crítica exacerbada às forças sociais, políticas, religiosas e burocráticas que tendem a destruir a nobreza e a individualidade do homem.
Considerado simultaneamente um dos autores romenos mais aclamados e um dos maiores dramaturgos franceses do século XX, Ionesco morreu aos 84 anos, em 29 de março de 1994, em Paris, onde está enterrado no Cemitério de Montparnasse.

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